A ligação para o número 100 é gratuita de qualquer tipo de telefone. Quem disca 100, encontra do outro lado da linha uma pessoa preparada para ouvir.
A central do Disque 100 fica em Brasília. O anonimato protege quem faz e quem recebe a denúncia. Profissionais que precisam de acompanhamento psicológico para lidar com a avalanche de histórias de crueldade, abusos e violência.
Tento procurar não misturar, mas é difícil. É difícil não se envolver com os casos de cada vítima”, conta uma profissional do Disque 100.
Das 8h às 22h, o telefone não para. Outra central é encarregada de encaminhar as denúncias para quem pode proteger as crianças em perigo. São os conselhos tutelares e as delegacias de polícia em todos os municípios do Brasil. Da central, saem pelo menos 80 denúncias graves todos os dias.
E logo equipes estão nas ruas por todo o país verificando.
Por isso, eles são um forte instrumento de denúncia. Denunciando e não se calando, eles fazem com que esses casos cheguem à esfera”, explica a coordenadora nacional do Disque 100, Leila Paiva.
“A maioria das vítimas são meninas. Geralmente, 62% das vítimas são meninas. No caso específico de violência ou exploração sexual, 83% das vítimas são meninas”, revela Leila Paiva.
Uma ligação de três números, e um novo futuro se abre.
Fonte: http://fantastico.globo.com
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