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Sucata eletrônica é base para criação de robôs no RS

Da esquerda para direita, robô da Escola Técnica Santo Inácio, protótipo funcional do Colégio Militar de Porto Alegre e robô usado na competição, com carcaça feita de mouse, também do CMPAEstudantes de duas escolas de ensino médio, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tiveram três semanas para criar robôs a partir de sucata eletrônica. Mais do que isso, os autômatos deveriam mover-se utilizando energia solar. As criações foram apresentadas no domingo, no 1° Desafio de Energia Solar Fotovoltaica - Robô de Sucata Eletrônica.




Arthur da Rocha Silveira e Maik Dimer, da Escola Técnica Santo Inácio, construíram um robô utilizando como chassi rígido os fardos de circuito impresso de um notebooks. Bobinas que um dia serviram para trocas as folhas em impressoras foram usadas como rodas, por serem grande e garantirem maior aderência para o robô não escorregar. Colocadas sob a placa fotovoltaica de 35 cm de largura, cedida por um dos parceiros do torneio, as rodas eram movidas por um sistema de motor e engrenagem feitos com os mecanismos de injeção de um vídeo cassete.

O circuito criado pelos estudantes, sob orientação do professor Luis Antonio Aransegui, era do tipo simples, com duas chaves. Um carregava o capacitor de 40V, do tipo vcc, que antes de virar sucata eletrônica funcionava como capacitor de filtro de uma impressora. A peça funciona como uma espécie de bateria: ele acumula a tensão captada pela placa e a libera quando a segunda chave é ligada, fazendo o motor se movimentar ao reverter a corrente elétrica.

Os alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, sob o comando do docente Gentil Cesar Bruscato, usaram a estrutura de um computador desktop para sustentar a placa fotovoltaica - igual à da equipe adversária. O corpo do equipamento foi construído com um mouse, o que lhe garantiu um ar futurístico - o design era um dos critérios de avaliação da competição. O autômato foi equipado com quatro rodas, feitas com antigas engrenagens de impressoras. A opção por quatro rodas foi motivada pela maior aderência, e para conferir mais rapidez à máquina.
Quatro motores elétricos, um para cada roda, eram responsáveis por movimentar o robô. Os propulsores eram os mesmos usados para abrir e fechar o drive de CD dos computadores que viraram sucata eletrônica. A ideia foi dos alunos Amanda Gonzalez da Silva, Júlio César Veiga Bezerra e Nina Rosa de Alencastro Guimarães, que compunham a equipe. O time chegou a preparar outro protótipo, mas não para competir.
A primeira edição do torneio teve apenas duas equipes, mas o Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa) da Prefeitura de Porto Alegre planeja uma segunda competição para o próximo ano, com a participação de dez escolas da capital gaúcha.
FONTE: http://www.jb.com.br

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