O setor de franquias é peculiar: conhecimento e
marca são de um, investimento e empresa são do outro. A fórmula permite
empreender
com segurança, mas há riscos.
Longe das mãos e olhos do chef, em uma produção em grande volume,
manter a qualidade do sabor é desafio. Cláudio Vignoli começou a fazer
pizzas em um espaço pequeno. “Eu fazia pizza e dava o troco, mas lavava
as mãos antes de pegar na pizza, tá?”, ele brinca. Hoje, a pizzaria
Vignoli tem três franquias, em Salvador (BA), Teresina (PI) e São Luís
(MA).
Como a expansão tem um preço, franquear foi a
maneira que Cláudio encontrou para viabilizá-la. Mas foi com o coração
apertado que entregou a marca da Pizza Vignoli nas mãos dos três
franqueados, em três outras cidades. Enquanto isso, as solicitações
para abertura de franquias se acumulam. Ele diz ter 40 em análise.
O
caso Vignoli é um exemplo de que o setor de franquias é peculiar: a
empresa é de um, mas a marca é do outro. A maior segurança do
investimento tem como contrapartida a menor autonomia no
empreendimento. A receita, entretanto, tem se mostrado saborosa: o
índice de mortalidade das franquias nos dois primeiros anos é de 3% de
acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Enquanto
isso, 27% das micro e pequenas empresas não atingem essa marca,
segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae).
QualidadeCláudio Vignoli cuida da qualidade do alimento do qual é responsável. Para assegurar-se disso, a comida é preparada em Fortaleza e segue de avião para as demais lojas, com exceção das massas de pizza. A qualidade do serviço, ele conta, é o maior desafio. “Para manter o sabor da comida, existe máquina. O problema é lidar com gente”, comenta ele, que visita as lojas todo mês e, alerta, vai sem avisar aos franqueados.
QualidadeCláudio Vignoli cuida da qualidade do alimento do qual é responsável. Para assegurar-se disso, a comida é preparada em Fortaleza e segue de avião para as demais lojas, com exceção das massas de pizza. A qualidade do serviço, ele conta, é o maior desafio. “Para manter o sabor da comida, existe máquina. O problema é lidar com gente”, comenta ele, que visita as lojas todo mês e, alerta, vai sem avisar aos franqueados.
Como pai
zeloso, que deixa o filho crescer, mas não tira o olho, Cláudio
conseguiu uma solução para a expansão da marca. A nova loja, no Rio de
Janeiro, será uma franquia da Pizza Vignoli, mas o terá como sócio.
“Aquela loja é diferente. Quero estar lá perto”, confessa.
A Pizza Vignoli é uma das 16 franqueadoras cearenses, junto de empresas como Bebelu, Stalker, Magic Up e Couro & Cia.
Neste caderno, O POVO mostra as vantagens e os obstáculos do setor de franquias. Além disso, confira mais histórias de quem investiu e dá dicas para quem quer investir.
Neste caderno, O POVO mostra as vantagens e os obstáculos do setor de franquias. Além disso, confira mais histórias de quem investiu e dá dicas para quem quer investir.
ENTENDA A NOTÍCIA
O
índice de mortalidade das franquias nos dois primeiros anos é de 3% de
acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Quanto às
micro e pequenas empresas, esse índice é de 27%, segundo o Sebrae.
97%das franquias sobrevivem aos dois primeiros anos de funcionamento
27%das micro e pequenas empresas não sobrevivem aos dois primeiros anos e funcionamento
40solicitações para abertura de franquias da marca da Pizza Vignoli estão em análise
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